sábado, 10 de dezembro de 2011

Violão de caixa de sapato

Pintura de Gabriel Ferreira - Segundo Arranjo para Violão

Para construir o violão de caixa de sapato precisaremos de alguns recursos materiais:

a) Uma caixa de sapato ou outro material com aproximadamente o mesmo tamanho;
b) Elásticos;
c) Grampeador;
d) Tesoura ou estilete;
e) Tinta e/ou outros matérias para enfeiar o instrumento.

Imagem 1 - Recussos para construção

1) Começamos a construção fazendo um orifício na tampa da caixa. Esse orifício pode ser redondo, oval ou quadrado. Enfim, de qualquer formato desde que ocupe proporcionalmente cerca de 10% (dez por cento) da tampa e esteja distante aproximadamente 5 cm (cinco centímetros) da extremidade. Desenhem a figura que será recortada para fazer a boca do violão.

O desenho abaixo mostra como deverá ser feito, caso o corte seja oval.

Imagem 2 - caixa de sapato vista por cima.

2) Agora pegue o papelão que foi recortado (retirado para fazer a "boca" do violão). Dobre-o ao meio e depois dobre também suas bordas de cada lado como mostra a figura abaixo.


Imagem 3 - cavalete do violão.

3) Pregue as abas no espaço de 5 cm (cinco centímetro) com o grampeador. Faça-o em um angulo diagonal para que cada corda produza um som de altura diferente.


Imagem 4 - cavalete em diagonal vista de cima.


 4) Coloque dois ou mais elásticos passando por sobre o papelão e dando uma volta sobre a caixa.

Imagem 5 - caixa de sapato com o cavalete e as cordas vista de cima.

Fonte de pesquisa:

domingo, 9 de outubro de 2011

Associação de Violão do Rio

Integrantes da Orquestra de Violões da AV-Rio:

Felipe Rodrigues (direção musical), Alberto Borges Brandão, Adriana Balleste, Henrique Brum, Olivia, Francisco R. Couri, Walter Francisco, Wilson Regis Costa, Celso Eduardo Cerbella, Augusto C. A de Moura, Ivan de Abreu Martins, Thiago Marcondes e Klaus Grunwald.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Construindo Suporte de Parede para Violão

Olá pessoal, vou da uma dica interessante para os violonistas de como construir um suporte de parede para o violão, guitarra ou outro instrumento de cordas com braço, é basicamente feito com garfo velho de bicicleta ou outro material similar, encontrado facilmente em bicicletarias ou em ferro velhos.


Materiais necessários:
- Garfo velho de bicicleta ou outro material similar de metal.
- Serra.
- Martelo.
- Furadeira.
- Emborrachado
- 2 parafusos com buxas

Com o garfo em mãos, meça 10cm depois da base (como na foto) e serre os 2 lados por iguais.


Com o martelo amasse bem a outra parte até ela tomar a sua forma achatada (onde será furado e fixado na parede), dai é só apoiar em alguma superfície e fazer o ângulo de mais ou menos 90ª. (como na foto abaixo).


Depois de amassado faça 2 furos (essa parte é que vai ficar fixa na parede).


Após ter furado, você pode tirar a "ferrugem" e dar um acabamento, como uma pintura, em seguida corte uma tira de emborrachado e enrole na parte que ficará em contato com o braço do(a) violão/guitarra, para evitar arranhados e riscos. Depois do acabamento fixe na parede e verificar se está realmente fixo para evitar acidentes ou quedas do instrumentos, depois de pronto já pode guardar o seu instrumento.

  

Texto:
Klaus Grunwald
Fonte:

domingo, 28 de agosto de 2011

Usando o polegar para fazer solos e acordes


     Olá pessoal uma curiosidade bem bacana, o violonista Guinga em um vídeo para o site TV Estadão.com "Toque de Mestre" ensina como usar o polegar para fazer solos e acordes, truque que ele aprendeu com Hermeto Pascoal, demonstrando possibilidade técnicas em benefícios da música.

Abraços à todos...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Artesanato com cordas velhas de violão

Artísta Plástica: Dina Garcia - Uma canção para ela
     Olá pessoal, navegando na Internet encontrei um site muito bacana falando como reaproveitar as cordas velhas ou usadas do seu violão dando outras possibilidades de uso.
    Toda corda de violão tem uma vida útil muito curtaPode ser que elas enferrujem, estraguem ou arrebentem. Às vezes, quando uma única corda estoura é necessário trocar todo o conjunto, no final disso tudo o que sobra são inúmeras cordas que vão para o lixo.
     Se você toca este instrumento e tem guardado em casa essas sobras ou costuma jogá-las no lixo por não saber o que fazer com elas, vão algumas dicas de como é possível reaproveitá-las. Uma maneira interessante de aproveitar a corda do violão é utilizando-a como fio para pendurar fotos na parede.


     Elas também podem ser transformadas em bijuterias como: braceletes, pulseiras, brincos e colares. Existem pessoas especializadas na criação deste tipo de objetos, oferecendo milhares de opções. Mas, também é possível fazer isso sozinho, com um toque de artesanato e criatividade.

     As fotos postadas servir de inspiração para as criações. O ideal é que elas sejam feitas de acordo com a personalidade de quem vai utilizá-las. Seguindo a linha da criatividade, através das cordas do violão também podem ser feitos diversos objetos de decoração.






     Outra maneira de reaproveitar este material é fazendo uma boa higienização, para que seja possível utilizar a corda mais fina e que tem a sonoridade mais aguda, para fazer um cortador de queijo.







Fonte: http://www.ciclovivo.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Toque e Estilo da Guitarra Flamenca

Pablo Picasso - Three Musicians

    A guitarra flamenca possui uma característica muito forte de acompanhamento, tanto no baile quanto no cante (canto). Junto com a de concerto, ela constitui as especializações do músico especializado nesse estilo.

Guitarra Flamenca acompanhamento ao cante (canto)


    Especializar-se nesse estilo requer, antes de tudo, apreciar o cante flamenco, conhecer os diversos estilos e, acima de tudo, respeitá-lo. Acompanhar o cantor é saber valorizá-lo, auxiliá-lo e, também, facilitar o entendimento do ouvinte em relação ao cante executado. Entre os principais guitarristas desse acompanhamento temos: Jose Luis Postigo, Paco Cepero, Moraito Chico, Pepe Habichuela e Enrique de Melchior.

Guitarra Flamenca acompanhamento ao baile


    Nessa modalidade é fundamental que o guitarrista conheça os elementos usados nas montagens coreográficas e também tem que conhecer a nomenclatura usada pelos bailarinos, afora saber os “paseos” (movimentos) e sapateados típicos. Para especializar-se é necessário acompanhar as aulas de dança para se familiarizar com o compasso e, assim, desenvolver os rasgueos. Outro detalhe importante é distinguir os cantes típicos de baile. Entre os principais guitarristas desse estilo temos: Ramon Jimenez, Jesus del Rosário, El Viejin, Montoyta e Paco Jarana.

Guitarra flamenca de concerto


    Esse estilo se assemelha ao violão clássico e popular. São necessárias várias horas de estudo para apurar a técnica e, assim, se especializar. Desse modo, o guitarrista fica preparado para executar um repertório solo, pode ser interpretações ou composições próprias. O conhecimento básico do acompanhamento de cante e baile também facilita o entendimento da pronuncia do gênero.
    Entre os principais guitarristas de concerto temos: Paco de Lucia, Vicente Amigo, Gerardo Nunes, Tomatito, Manolo Sanlucar, Ramon Montoya, Sabicas, Nino Ricardo e entre outros.
    Nos ultimos anos, essas especializações se fundiram bastante. É comum ver guitarristas de baile com técnica apurada de concerto (Jesus del Rosário e Antón Jimenez), concertista conhecer muito o cante flamenco (Gerado Nuñez e Vicente Amigo) ou guitarrista de cante realizar shows e gravar discos-solos (Moraito Chico). Por fim, até mesmo um fabuloso acompanhador de cante pode tornar-se um exímio concertista, como Tomatito.

Fonte de pesquisa:
www.titogonzales.com.br
www.youtube.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

O violão de João Gilberto

Pintura da Artista Plástica: Isabela Francisco - Bossa Nova

     A Música Popular Brasileira tem estrutura homofônica, ou seja, melodia com acompanhamento de acordes, razão pela qual se torna fundamental o aprendizado de algum instrumento de harmonia, para reproduzir e combinar sons simultâneos. O piano, sem dúvida, tem primazia sobre todos eles. Feito com 5 mil peças individuais e recursos para tocar todos os sons musicais em freqüências assimiláveis pelo ouvido humano.
     Porém, todas essas vantagens se esbarram em algumas questões de ordem prática, tais como: Aquisição do instrumento (preço), manutenção do equipamento, afinação e, o mais complicado: mobilidade limitada. Com a verticalização do teclado - sanfona, acordeom, etc., e o teclado eletrônico - parte do problema foi solucionado. O que seria nossa música sem Luiz Gonzaga e o que seria dele sem a sanfona.
     No entanto, o desenvolvimento da homofonia no Brasil e a popularização dos acordes dissonantes em nosso cancioneiro, estão mais ligados à história recente do violão redimensionado por João Gilberto, do que a qualquer outro instrumento de harmonia, ou mesmo, ao estudo proposto por nossas instituições formais de ensino. Quem possui formação acadêmica, admite: "Esse tipo de harmonia dissonante, utilizada por João Gilberto, só se aprende em edições americanas, Songbooks, revistas, etc., as escolas só ensinam música clássica, e por partitura". Grandes nomes da nossa música, também declaram: "Aprendi a lidar com acordes dissonantes, por ouvido, e João Gilberto é a minha principal referência".
     Na realidade, os acordes dissonantes utilizados por João Gilberto têm sua origem na música contrapontística da polifonia renascentista, como conseqüência da valorização de apojaturas, antecipações, retardos, notas de passagem, etc., sendo que o tratamento horizontal das vozes, ou seja, o contraponto foi se transformando, gradativamente, em harmonia.
     Não existe diferença entre as leis tonais da música clássica européia, e da música popular brasileira. Clássico é o que atinge a perfeição de um momento humano e o universaliza. O que não deve ser confundido com o período clássico da História da Música. (Renascença, Barroco, Classicismo, Romantismo, Impressionismo, Expressionismo).
    Existe sim, um processo natural de evolução em que formações consonantes integraram elementos dissonantes (apojaturas, antecipações, etc.,) formando-se assim, complexos sonoros independentes, ou seja, acordes dissonantes, que constituem uma das principais características da nova escola de violão brasileiro criada por João Gilberto, reconhecida mundialmente.
     O que difere entre a harmonia de música "clássica e popular" são o sistema de notação musical de acordes e a sinalização analítica, decorrentes de estilo de época e contexto cultural. As funções harmônicas dos acordes são as mesmas, ou seja, tudo gira em torno da correspondência entre os domínios de duas variáveis: tensão e relaxamento. Em uma cadência harmônica todo acorde tem função de tencionar ou relaxar, com maior ou menor intensidade, o que induz a sensações de movimento e repouso, respectivamente.

Redimensionamento do violão brasileiro

     Até o final de década de 1950, o violão, como instrumento de harmonia, era utilizado como parte da orquestração de um conjunto denominado regional. Este conjunto apresenta funções bastante específicas para cada instrumento, de acordo com o seu respectivo registro sonoro. Constituído de cavaquinho ou bandolim, no registro agudo; de violão, no registro médio; violão de sete cordas ou contrabaixo, no registro grave; e de pandeiro na seção rítmica.
     João Gilberto, além de redimensionar todas as funções do regional no registro médio do violão, atribuindo acordes específicos para cada registro, mantém, também, o impulso rítmico constante da unidade de tempo do compasso binário, tão essencial à nossa expressão musical, assim como, a altura ou o timbre. Além disso, dimensiona, esteticamente, padrões rítmicos utilizados em conjunção com a melodia e harmonia mostrando que o valor expressivo de um acorde depende da combinação entre função harmônica, altura, timbre, e movimento (balanço).
     A batida da bossa nova criada por João Gilberto – condução rítmica dos acordes do acompanhamento – que tem origem no samba, maior expressão da nossa música, não é uma só, mas sim, uma combinação de diversas células rítmicas dimensionadas esteticamente entre si, e todas, com o fraseado melódico. João faz um jogo de cena entre voz e violão dentro de um conceito mais amplo de harmonia, como teoria da concatenação de acordes, que surgiu para substituir o horizontalismo do contraponto.
     Portanto, a transmissão de conhecimento sobre o violão de João Gilberto não deve ser limitada ao mesmo tipo de notação utilizada nas edições de música popular: melodia cifra, e desenho dos acordes. Não é suficiente. Deve constar, também, a escrita da condução rítmica dos acordes do acompanhamento (balanço). O movimento do acorde é tão importante quanto o seu valor funcional e sua estrutura vertical.

Origem da concepção harmônica de João Gilberto

     A organização dos sons musicais, na cultura ocidental, se baseia em dois grandes sistemas: modal e tonal. Outros tipos de sistemas como atonal, dodecafônico, serial, microtonal, etc., são praticamente restritos a um seguimento da musica erudita.

     Em fins do século XVII e em princípios do século XVIII o sistema modal, composto de sete modos, é substituído pelo tonal de maior e menor, surgindo assim, a harmonia diatônica, baseada em funções principais e secundárias e no princípio tonal da cadência.
     Muitos anos mais tarde com a evolução da harmonia em busca de meios mais expressivos e uma graduação mais refinada dos matizes, foram inseridos acordes de graus modais, ao sistema tonal - funções auxiliares ou acordes de empréstimo modal - ampliando, desse modo, o conceito de tonalidade, onde o contraste de sistemas se torna característica marcante do período impressionista francês com a música de Debussy, Satie, Ravel, entre outros.
     O fato de Salvador-Bahia ser a primeira capital do Brasil, e Pernambuco, onde as Capitanias Hereditárias prosperaram, justifica a sobrevivência do modalismo no nordeste do brasileiro em sua forma original, tornando mais presente a assimilação do contraste de sistemas (Modal e Tonal) em nossa música.
     Por isso, o conceito harmônico de João Gilberto, além de respaldado por um alto grau de refinamento estético, realça características modais, mesmo em melodias de diferentes períodos e regiões. Sua obra não se atém a estilo de época. Em João conta mais como ele toca, e não o que ele toca - valendo a ressalva que o repertório escolhido por ele é de altíssima qualidade, impulsionando o resgate de clássicos do cancioneiro popular de épocas passadas, como também, a divulgação de novas criações. Miles Davis sintetizou: "Ele pode até ler jornal que soa bem."
     Outro fato relevante que, provavelmente, nos aproximou da música impressionista é o modelo literário com referências francesas, importado pelo Brasil desde a independência até o fim do século XIX. Durante o período colonial essas referências eram portuguesas.
     Quinci Jones, mito do Jazz, afirmou recentemente que a música americana, assim como, a brasileira, tem forte influência do impressionismo francês, sendo que, segundo ele, a música popular brasileira é mais erudita.

Fonte:
Estadão.com.br/cultura
Aderbal Duarte

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Rítmos Brasileiros = Frevo e Marcha-Rancho


     
"Frevo" de Candido Portinario
      Na última década do século XIX e na primeira do século XX, aparece em Recife, no estado de Pernambuco, um ritmo, vindo da marcha e do maxixe, de andamento rápido e que se tornaria característico das festas de carnaval deste estado. Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, começam a surgir as marchinhas carnavalescas, que possuem características semelhantes ao ritmo nordestino, surgem: o Frevo e a Marcha-Rancho.
      A principal diferença entre os dois ritmos é marcada pelo andamento, visto que o frevo apresenta andamento muito rápido. Devido às suas origens os ritmos apresentam instrumentações diferentes, apesar de poderem ser executados por diversas formações. O frevo vem da tradição das bandas militares e, portanto, tem como formação comum grupos com instrumentos de sopro (saxofones, trompetes, trombones, clarinetes, flautas e flautins) e instrumentos de percussão utilizados na marcha (bumbo, caixa e prato). A marcha-rancho possui também essa tradição militar, mas também tem como formação tradicional grupos relacionados ao samba, com instrumentos como cavaquinho, violão, bandolim, além de percussões como pandeiro, caixa e surdo.


O ritmo básico tanto do Frevo quanto da Marcha-Rancho é o mesmo, marcado pela figura abaixo:

Porém, as interpretações se distinguem por ter articulações diferentes, além do andamento, e podem ser transcritos assim:

Frevo: 


Marcha-Rancho:


Variação:


Repertório Sugerido: (para praticar)

Frevo:

        Atrás do Trio Elétrico (Caetano Veloso)
         Frevo Diabo (Edu Lobo)
         Frevo Rasgado (Gilberto Gil/ Bruno Ferreira)
 
Marcha-Rancho:

         A Banda (Chico Buarque)
         Marcha de Quarta-feira de Cinzas (Vinícius de Moraes/Carlos Lyra)
         As Pastorinhas (Noel Rosa/Braguinha)
         Noite dos Mascarados (Chico Buarque)

Fonte:
rafaelthomaz.wordpress.com

domingo, 29 de maio de 2011

Diferenças Entre Violão de Nylon e Violão de Aço

Pintura em Óleo - Séries Instrumentos Musicais: Tereza Antevere

Muitas pessoas principalmente as que estão começando a tocar violão possui uma opinião divergente com o que é a realidade sobre violão com cordas de nylon e violão com cordas de aço até pela falta de experiência. A meta desse artigo é fazer principalmente com que essas pessoas mudem a sua visão por ambos os instrumentos. Alguns que estão começando compram um violão que só serve para corda de nylon, mas como o som do aço é “mais alto” eles trocam as cordas e colocam cordas de aço em um violão que foi feito para cordas de nylon, podendo assim estragar o violão por inteiro.
Para acabarmos de vez com essas dúvidas e evitar com que danos ao violão aconteçam vamos conhecê-los de forma individual:

Violão para Cordas de Nylon

Quem está começando a tocar violão tenho como principal dica que pegue um violão que tenha cordas de nylon, pois o nylon é macio para tocar ao contrário das cordas de aço que pelo fato de serem duras, os seus dedos podem se machucar. O mais indicado para tocar em corda de aço é quando seus dedos calejarem com as cordas de nylon apenas.
Para sabermos se o violão é feito para cordas de nylon ou não basta repararmos nas tarraxas do violão onde para a corda de nylon elas sempre serão de plástico além de serem grossas.
Se colocarmos cordas de aço em uma tarraxa de plástico o aço acaba comendo todo o plástico, além de empenar o instrumento pela tensão da corda e até arrancar o cavalete do corpo do Violão. Vejamos imagens de uma tarraxa para cordas de nylon:


Mas o violão de nylon não serve só para quem está começando. Nele podemos tocar qualquer estilo, mas existem estilos de se tocar mais específicos em violões com cordas de nylon. Devido ao seu timbre agradável quando tocamos suas cordas de forma individual, um violão de nylon é bem aproveitado quando tocamos músicas que contenham dedilhados e qualquer outra técnica que se utilize os dedos da mão que faz o ritmo e não uma palheta. Por isso a Bossa Nova, Erudito, Samba, MPB, Choro, esse tipo de Violão se encaixa perfeitamente.
Como sabemos a música é algo que não deve haver limites, afinal é uma arte, e por isso não é regra tocar violão com corda de nylon apenas nesses estilos exemplificados. Tanto é que bandas de rock tocam por muitas vezes em Violões com cordas de Nylon, além de bandas pops entre outros gêneros musicais.

Violão para corda de Aço

Esse tipo de violão é para quem quer tocar um estilo com uma pegada um pouco mais forte. No rock, sertanejo, moda de viola, pop, funk, soul, esse violão é usado bastante. Nesse caso o mais indicado é tocar com palheta, pois o aço além de tudo pode machucar seus dedos que fazem a batida do ritmo. Muitos dedilham nele com os dedos, mas boa parte dedilha também com a palheta. Pelo fato das cordas serem de aço, se você tocar com a mão não terá a mesma pegada que seria tocando com palheta, sendo assim, isso é questão do som ser ou não ser encorpado.
Repare que as tarraxas desse violão são bem diferentes do de nylon. Nesse caso a tarraxa também é de metal e a corda é de aço, dessa forma não tem como estragar o Violão. Pode até tentar colocar corda de nylon, mas a afinação nunca pegará devido à tarraxa ser de metal e a corda de nylon, assim que você estica a corda para afinar a corda sempre vai escorregar e nunca terá afinação. Abaixo segue imagens das tarraxas de um violão de aço:


Reparem que essa tarraxa é bem mais fina do que a do violão com corda de nylon. Ou seja, mesmo se você quiser trocar as tarraxas dos Violões, será impossível visto que como a tarraxa do Violão com cordas de aço é mais fina, se você colocar em um Violão com cordas de Nylon, o buraco onde encaixa ela é bem maior, então ela não ficará fixa. Já se você quiser colocar uma tarraxa de cordas de nylon em um Violão de aço nem caber vai afinal o buraco que encaixa a tarraxa do violão de aço é bem menor.
Agora fico por aqui, espero que tenham entendido realmente a diferença entre um violão e outro e que tenham tido a consciência de que não existe um melhor que o outro, e sim o que mais lhe convém de acordo com o estilo que for tocar.

Fonte:
http://auladeviolao.net

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Banda Café Frio

Clip da música "Ensaio" Café Frio.
   
   Olá pessoal, vou apresentar um dos grupos que eu venho participando como violonista, além da Orquestra de Violões da AV-Rio também atuo no Café Frio, uma banda carioca - RJ (Rio de Janeiro), logo ali, no meio das muitas comunidades da favela da Maré.
   Desde 2008 a banda Café Frio já passou por distintas formações até chegar a atual, com cinco jovens músicos: Henrique Gomes na Guitarra, Jefferson Arcanjo no Baixo, Samuel Chuengue Voz e Flauta Transversa, Klaus Grunwald no Violão e Ruth Rosa na Bateria.
   Falar sobre as influências musicais da banda é tarefa dura. Afinal, passeie pela Maré e diga que som você escuta?! É muito som que transborda, tem que chegar mais perto prá ouvir...
   O som desta banda tem muito rock e mpb, vem com bossa e guitarras distorcidas, punk rock e variações rítmicas. As canções são todas autorais, com clima de ensaio lá em casa, de encontro na esquina e de amigos que se esbarram...
   O nome, que virou poesia e letra de música, veio inspirado na pintura do amigo Josué Silvino, artista autodidata. Café Frio é assim: tem mão de mulher na bateria, tem som de flauta transversa, tem violão contrapondo o dedilhado, tem voz que traduz poesia em letras e acompanhamentos dissonântes e harmônicos. O Café não quer criar raízes, apenas quer ser livre e fazer música com o coração.
Clip da música "Livreto" Café Frio.

   Os primeiros contatos da banda com o palco foram no circuito do próprio bairro. Com uma estrada inteira pela frente, Café Frio já participou dos seguintes eventos na cidade;

  • Viradão Cultural Carioca - 2010, Palco Santa Marta, Botafogo.
  • I Festival da Escola de Arte e Tecnologia Kabum! -  2010, Oi Futuro, Ipanema.
  • I e III edição do evento Favela Rock Show - 2010, Lona Cultural Herbert Vianna, Maré.
  • Favela Festival - 2011, organizado pela CUFA, com várias etapas eliminatórias, a banda foi selecionada dentre 2.000 participantes e ficou entre as 20 melhores do festival.
Atualmente, a banda está trabalhando em suas primeiras gravações em estúdio.

Contato
myspace.com/cafefrio
ocafefrio@gmail.com